quinta-feira, 25 de abril de 2013

Relato do Lucas Cauvilla sobre o show do Paul.

Continuando as lembranças do show de Floripa, a gente publica agora o relato do Lucas Cauvilla. Ele conheceu a namorada durante o show.


"Há um ano atrás vivia um dos melhores momentos da minha vida de longe, finalmente ia conhecer um ídolo que fez parte de toda a minha infância, desde quando desde de pequeninho ouvia em todas as viagens o “1” dos Beatles e da primeira vez que peguei o “Ram” em minhas mãos e simplesmente me contagiei por tudo que vinha dos Beatles e do Macca. Saí de Goiânia dia 24 e fui sozinho com meus 15 anos para Florianópolis ver o Paul no dia seguinte pra um show que foi além das minhas expectativas em todos, todos os sentidos. 
Lembro direitinho ansiedade pré-show desde a ida pro estádio a pé da casa de um amigo, onde ouvi o Paul ensaiando Calico a uns quilômetros longe do Estádio e ainda mais com os telões gigantes no estádio, contando os minutos pro Paul entrar. Ansiedade que só diminuiu quando vi homem entrar no palco chamando a mim e a todos para a “Magical Mistery Tour”, seguido daquele “oi oi oi Floripa! Boa noite manezinhos!” que me mata de saudade até hoje. Ah, foi a concretização de um sonho.. Junto a chuva que logo começou a cai vinha a vontade de chorar e logo vieram as lágrimas: a música que eu ouvia desde pequeno; o fato de ser ele, ali, perto de mim, tocando. Pensava “Caramba, um Beatle! É sério mesmo?! Eu tô realmente vivendo isso...” e era realmente verdade.
“I’ve got a feeling, a feeling we can't hide” foi logo um sentimento geral que contagio todos que estavam ali presenciando a “banda em fuga” mesmo com a chuva, mesmo com o frio não importava “What if it rained? We didn't care...” O show estava perfeito demais pra qualquer coisa importar. Sentia o calor dos fogos em "Live and let Die, os isqueiros acesos em “Let it Be”, a energia pura dos Wings como mostrou em Nineteen Hundred and Eighty-Five ou Band on The run; ou ainda imaginar John em Here Today, George em Something e até o próprio Ringo quando o Paul arriscou tocar Yellow foi uma coisa única na vida. O resto não importava. 
E no meio disso tudo, eu ainda a conheci. Paul ainda cantava I’ve Just Seen a Face e eu não imaginava que essa ia ser a minha história com a garota que ali estava do meu Lado e que desde o show do paul quis compartilhar comigo a sua história, a Laura. “I've just seen a face I can't forget the time or place where we just met...” Entre tantas pessoas do grupo do Paul aqui no face, inclusive do “paul vem falar uai” que planejei conhecer, no fim foi ela quem por quem logo me apaixonei, mesmo com os 1300km de Goiânia a Joinville de onde ela é. O próprio show já era um prenúncio de algo assim, no fim do show deu aquela agonia, igual a que sentia do Paul que ia embora da Ilha da Magia “Poxa, foi tão rápido, nunca mais vou te ver?” Ainda bem que eu estava errado, em ambos os casos. Num dia 25, onde então quatro meses depois a pediria em namoro e 8 meses depois, hoje, ainda estaríamos juntos. Acho que nem precisa explicar mais como o show se tornou mais perfeito do que já era pra ter sido, não é? E como foi...
“Everybody had a good time. Everybody had a wet dream. Everybody saw the sunshine...” Eu o vi. O meu Sun King, Paul, estava lá. E eu nunca vou esquecer daquele dia 25. E agora espero ansiosamente pelo próximo show dele, dia 06 de maio ele tá por aqui! Ainda que não tenha ido pra ir em BH a expectativa original, Paul acabou por vir veio justamente me ver aqui na minha Goiânia! E junto dele, a minha Laura ;3 . Agora é só esperar mais uns dias pra sentir toda aquela emoção de novo.. “waiting for the show to begin.” Esperando pelo Paul, mais uma vez."




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